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ETANOL – MUDANÇA DE CENÁRIO MOSTRA A FORÇA DO CONSUMO

DESDE 2014, o consumo de etanol para uso como combustível tem crescido no Brasil a uma taxa bem superior à do mercado de ciclo Otto (em gasolina equivalente) e, é claro, ao do PIB. Em 2014, o consumo de etanol hidratado utilizado pela frota flex cresceu 20,1% em relação ao do ano anterior, e o de etanol anidro misturado à gasolina, 14,5%. Nesse mesmo ano, o consumo de combustível do ciclo Otto apresentou expansão de 9,2%, enquanto o PIB cresceu apenas 0,1%.

No primeiro quadrimestre de 2015 (janeiro a abril), o consumo de ciclo Otto cresceu 2,4% em relação a igual período do ano anterior; enquanto o consumo de etanol hidratado cresceu 32,6%, o de gasolina C recuou 3,7%, e o de etanol anidro recuou 0,8%. O consumo de anidro não acompanhou o recuo da gasolina C por conta do aumento na mistura de anidro na gasolina, que passou de 25% para 27% a partir de 16 de março. Mas, em abril, o consumo de etanol hidratado já cresceu 50,1% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O vigor observado no consumo de etanol advém da disponibilidade de produto ofertado pelos produtores, que têm optado pelo etanol para diminuir a sua exposição em açúcar, por conta dos baixos preços mundiais, pressionados por estoques ainda muito elevados. O aumento no consumo é, também, reflexo de alterações nos últimos meses no regime de ICMS dos estados de Minas Gerais, Bahia e Paraná, o que beneficiou o uso de etanol hidratado pelo consumidor. Finalmente, o consumo de etanol hidratado foi beneficiado pelo retorno parcial da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) sobre a gasolina no nível de R$ 0,22 por litro a partir de 16 de fevereiro – a CIDE havia sido zerada para reduzir o preço da gasolina e reduzir a pressão sobre a inflação.

O aumento no consumo de etanol hidratado deve ser comemorado, pois mostra a capacidade de recuperação deste mercado, pela crescente proporção dos veículos flex na frota total, e, no curto prazo, leva a um controle do volume de gasolina importada. No entanto, no longo prazo, os fundamentos do setor continuam comprometidos.

http://www.agroanalysis.com.br/materia_detalhe.php?idMateria=1972

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