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Projeto visa melhoria das estradas rurais da Fronteira Oeste

Só em Alegrete, são mais de 4,8 mil quilômetros de rodovias não pavimentadas e, segundo estimativas, encarecem em até 40% o custo do transporte
No Brasil, apenas 1% da malha rodoviária é asfaltada, conforme dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Cerca de 80% das estradas são de competência dos municípios e elas transportam aproximadamente 80% do PIB brasileiro. Com o desenvolvimento da agropecuária em mais de 1000% desde a década de 1960 e a projeção do Ministério da Agricultura de crescimento de 30% na produção de grãos e carne até 2023, é necessário o desenvolvimento da infraestrutura de transporte. Os números foram apresentados pela presidente da Associação dos Arrozeiros de Alegrete, Fátima Marchezan, nesta terça-feira, durante palestra na nona edição da Semana Arrozeira.
A dirigente apresentou o projeto Agrotríplex, desenvolvido pela entidade desde 2015 que busca levantar os gargalos e trabalhar por melhorias em três pilares: água, energia e estradas. Só no município de Alegrete, são 4,87 mil quilômetros de estradas rurais municipais não pavimentadas. Um trabalho desenvolvido pelo acadêmico Bruno de Abreu Silveira, do Curso de Engenharia Agrícola da Unipampa, vai avaliar a erosão hídrica em estradas rurais não pavimentadas na região de Alegrete utilizando metodologias real e estimada para estimar as perdas. “O problema das estradas não é só um problema de logística, mas também ambiental. A quantidade de material que está sendo levada das estradas por não sofrer compactação é grande e vai para dentro dos campos e dos rios, assoreando os recursos hídricos”, salientou Fátima.
A presidente da Associação informou que já foi formado um grupo de Whatsapp com produtores rurais para o acompanhamento e a troca de informações entre os produtores e a Prefeitura Municipal de Alegrete, facilitando a comunicação e o repasse das necessidades de cascalho e de máquinas quebradas ou inoperantes nas estradas. Entre as propostas de ações sugeridas pela entidade, estão a capacitação dos operadores de máquinas, a mensuração da contribuição das estradas para o assoreamento dos recursos hídricos, recuperação e desassoreamento de córregos e nascentes, entre outras. “Além dos benefícios logísticos, a expectativa é fomentar o turismo rural e racionalizar investimentos do poder público, além de amenizar o passivo ambiental”, observou.
A Semana Arrozeira é realizada pela Associação dos Arrozeiros de Alegrete com co-participação da Unipampa e tem o patrocínio do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Sicredi, Fertilizantes Heringer, Super Tratores, CAAL, Kepler Weber e Caixa Econômica Federal. Mais informações sobre o evento estão no site www.semanaarrozeira.com.br.
Foto: Flávio Burin/Divulgação
Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
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