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Arroz gaúcho apresenta estabilidade no final de julho

Arroz gaúcho apresenta estabilidade no final de julho

A decisão do governo federal com os leilões não deverá gerar sobressaltos ou afetar a normalidade do mercado

O mercado rizicultor tem apresentado estabilidade nos preços durante os últimos sete dias no Rio Grande do Sul, o maior produtor nacional. A cotação média atual é de R$ 34,28 por saca de 50 quilos de arroz em casca, apresentando acréscimo de 2,5% em 30 dias, quando valia R$ 33,44 por saca.

De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Eduardo Aquiles, esta estabilidade atual é influenciada pelo fato do governo divulgar a realização de leilões de venda dos estoques públicos para conter a alta nos preços. “Existe a clara intenção de conter a inflação por meio destes leilões”, frisa. “E, por conseqüência, eleva a pressão sobre os preços internos”,
completa.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) irá leiloar 50,1 mil toneladas de arroz em casca dos estoques públicos na terça-feira, dia 06 de agosto. O produto está depositado no Rio Grande do Sul. No aviso 122, serão ofertadas 43,713 mil toneladas. No aviso 123 são mais 6,434 mil toneladas.

A decisão do governo federal não deverá gerar sobressaltos ou afetar a normalidade do mercado. Essa é a posição da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz). Em reunião na tarde da terça-feira, na Farsul, em Porto Alegre (RS), momentos antes da posse do presidente Henrique Dornelles, a entidade analisou o tema e concluiu que a dimensão da oferta e o fato de tratar-se de cereal de safra antiga (2007/08)
não devem alterar o perfil da comercialização atual, de cotações estáveis no Estado.

Embora não haja necessidade técnica, existia a expectativa de intervenção governamental há mais de 60 dias. Dornelles, que esteve reunido na segunda-feira com representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Brasília (DF), considera que a posição de ofertar estoques é meramente política. “O argumento fundamental do governo é o esforço para conter a
inflação”, corrobora.

por Rodrigo Ramos / Safras & Mercado

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