As altas temperaturas e o sol forte que predominam no início de fevereiro marcam o melhor clima para o cultivo do arroz. Porém, produtores não tiveram as mesmas condições desde o começo da safra. As chuvas fortes que causaram enchentes em outubro e persistiram até dezembro atrasaram o plantio e inviabilizaram o cultivo de áreas que chegam, em média, a 15% das do total semeado. Alguns produtores, com propriedades em áreas mais baixas, tiveram quebras ainda maiores, de até 90% das lavouras.
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Na área cultivada por André Lavall, em Restinga Seca, a enchente destruiu 50% da área já semeada, com as chuvas de dezembro. Quando a água baixou, o agricultor voltou a semear metade do terreno, e espera que o atraso não diminua muito o rendimento, na hora da colheita. Enquanto produtores de regiões não alagadas já devam começar a colher na próxima semana, só daqui a 40 dias é que Lavall levará colheitadeiras para a lavoura.
– No fim das contas, a minha perda de área foi de 25%, na lavoura de arroz. Tive perdas na soja, mas menos. É o risco grande com um custo alto, uma angústia constante – diz Lavall.
http://diariodesantamaria.clicrbs.com.br/rs/economia-politica/noticia/2016/02/ate-15-da-producao-de-arroz-na-regiao-esta-comprometida-4975229.html