O princípio fundamental no manejo integrado é a combinação de ferramentas para atingir um controle efetivo. No caso da brusone consideram-se a resistência genética dos cultivares utilizados e o manejo agronômico adequado incluído o uso criterioso de fungicidas, como as mais importantes.
A brusone do arroz ou piricularia é uma doença própria da cultura que tem causado perdas importantes nas safras recentes do Rio Grande do Sul. Esta doença, que ataca as folhas e a panícula, é causada por um fungo (Pyricularia oryzae). O ataque do fungo é favorecido quando se unem três condições: uma cultivar suscetível, um manejo agronômico favorável à doença (altas fertilizações nitrogenadas, densidades altas, desbalanceamento nutricional, semeaduras tardias, estresse por falta de agua, etc) é condições climáticas favoráveis (temperatura e alta umidade relativa). As perdas são consideráveis, quando se usam cultivares altamente suscetíveis, principalmente quando a incidência se dá na panícula já que a doença causa esterilidade total dos grãos. A brusone é uma doença que tem convivido com o arroz há muito tempo (co-evolução) e é provável que as mudanças no clima ajudem ainda mais ao fungo. Por tanto; devemos aprender a conviver com a doença com uma estratégia de manejo integrado.
http://www.rutadearroz.com/noticias/val/3248/val_s/76/brusone-um-velho-inimigo-dos-arrozeiros-nas-lavouras-ga%FAchas.html