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Federarroz apoia a eficiência nas exportações brasileiras de arroz

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Presidente da entidade debateu gargalos com agentes exportadores no Porto de Rio Grande

O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) Henrique Osório Dornelles participou esta semana de reuniões com agentes de exportação e operadores do Porto de Rio Grande, principal ponto de escoamento de arroz brasileiro para o exterior. Na pauta, a forma de superar os gargalos estruturais que podem afetar os embarques realizados pela cadeia produtiva gaúcha. “Encontramos representantes dos terminais Tecon, Termasa, Tergrasa, Cesa, operadoras marítimas e tradings para buscar mais informações sobre os problemas estruturais que vêm sendo relatados e os riscos futuros. O objetivo é desenvolver ações setoriais e políticas que resultem em mais investimentos na estrutura para garantir maior competitividade e participação do arroz gaúcho no mercado externo”, explicou Dornelles.

Os gargalos para a exportação foram tema da reunião da Câmara Setorial Nacional do Arroz, em Esteio (RS), no final de agosto, quando representantes das tradings e de operadoras marítimas revelaram a preocupação com a falta de investimentos na infraestrutura para as exportações do cereal. “Deste encontro, saímos com a certeza de que o setor já conhece as dificuldades enfrentadas e que, com alguns ajustes e investimentos será possível tornar o Brasil um exportador mais eficiente no mercado internacional”, argumenta o presidente. Como o mercado internacional é cada vez mais importante para estabelecer preços internos e a renda do produtor, o tema é prioridade da Federarroz.

                BARREIRA

Nos últimos dias a Federação também teve participação importante nos esforços da  diplomacia brasileira para evitar uma barreira sanitária esdrúxula, surpreendentemente imposta por um país da América Central a cargas de arroz brasileiras, provocada por um grande playerinternacional. A demanda foi vencida pelo Brasil e a carga entregue. “Mas, percebemos que o fato de o Brasil estar ampliando seu mercado de exportação e fidelizando seus clientes, começa a incomodar exportadores tradicionais, que agora se valem de meios políticos para tentarem impor barreiras sanitárias. Isso também vai exigir um grande esforço da cadeia produtiva e do governo brasileiro”, acrescenta Henrique Osório Dornelles.

  LEILÕES

Outra boa notícia, comemorada pela Federarroz, foi a suspensão do leilão inicialmente programado pela Conab para acontecer na semana atual. Segundo o presidente da entidade, a decisão técnica da Conab e do MAPA, foi acertada, uma vez que os preços de mercado estabilizaram. “O governo  mostra um comedimento oportuno e está ouvindo a cadeia produtiva, uma vez que o provocamos no sentido de concentrar a atenção no fato de que o mercado internacional mostra um perigoso enfraquecimento e que uma perda maior nos preços internos, poderia gerar um esforço ainda maior para sua recuperação na safra, pelo próprio governo”, enfatiza. O deputado Luis Carlos Heinze (PP/RS) foi o porta-voz da Federarroz no encontro com o governo federal para tratar da comercialização.

 

por Federarroz

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