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Federarroz avaliará a renegociação de dívidas

Federarroz avaliará a renegociação de dívidas

Entidade estudará os casos dos produtores que não tiveram acesso ao mecanismo

Encerrou-se na sexta-feira, 30 de agosto, o prazo para que os arrozeiros aderissem formalmente à renegociação de dívidas, efetivando o depósito o equivalente a 10% do débito e ratificando o novo contrato nas agências bancárias. A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) destaca que o Programa de Renegociação de Dívidas Originárias de Operações de Crédito Rural, estabelecidas pelas resoluções 4.161 e 4.230 do Banco Central, resultou de uma demanda histórica do setor e foi providencial, porém, não deverá atender a todos os produtores endividados.

A entidade reconhece que alguns bancos privados dificultaram o acesso do produtor à medida, e debaterá a situação com as associações e estudará caso a caso com os produtores a partir desta semana, para estabelecer uma estratégia de atendimento dos arrozeiros que porventura não conseguiram se adequar às regras do programa ou foram atendidos por algumas instituições. O Banco do Brasil anunciou que cerca de R$ 200 milhões em crédito foram renegociados por este modelo até o início da semana passada no Rio Grande do Sul.

Com a soma de bancos privados, cooperativos e estaduais, o vice-presidente da Federarroz na Planície Costeira Interna, Daire Coutinho, estima que o valor total repactuado alcançará entre R$ 400 e R$ 500 milhões. Para as dívidas até R$ 1 milhão de reais, a taxa de juros será de 5,5% ao ano. O prazo de financiamento é de até 10 anos, em parcelas anuais.

CUSTEIO

Uma ótima notícia foi divulgada aos arrozeiros na Expointer pelo superintendente do Banco do Brasil no Rio Grande do Sul, João Paulo Comerlatto: ele informou que os produtores que encaminharem a renovação do Licenciamento Ambiental junto ao Estado, poderão ter acesso ao crédito de custeio, investimento ou comercialização apenas com o protocolo do pedido. A medida evita a burocracia e os longos prazos de espera, que poderiam até inviabilizar o plantio na época recomendada, e premia os arrozeiros que já investem há longo prazo na preservação ambiental. Cerca de seis mil produtores clientes do Banco do Brasil no Rio Grande do Sul poderão se beneficiar desta medida. A expectativa é de que outros bancos sigam o exemplo.

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