Arroz (Mercado)

Podcast
Minuto da Prosa

Cotação

Cotação do arroz

Previsão do tempo

Clima em alegrete

Formação de estoques de arroz em debate na OMC

Formação de estoques de arroz em debate na OMC

Além do risco de abrir espaço para uma queda de preços quando esses e outros estoques começarem a serem liberados no mercado, a inquietação de vários países é também com o fato de que subsídios estão sendo oferecidos acima dos limites autorizados para a formação desses estoques

A crescente formação de estoques de alimentos e outros produtos agrícolas entrou de vez na agenda da Organização Mundial de Comércio (OMC), já que diversos países reclamam que essa estratégia pode deprimir os preços internacionais e afetar suas exportações. Na última reunião do ano do Comitê de Agricultura da OMC, foram particularmente alvejados a China, por seus estoques de algodão – apesar de o país ser um grande produtor da commodity -, a Índia, por suas reservas de arroz e trigo, a Tailândia, com montanhas de arroz, e a Indonésia, por causa de soja e arroz, entre outros produtos. Além do risco de abrir espaço para uma queda de preços quando esses e outros estoques começarem a serem liberados no mercado, a inquietação de vários países é também com o fato de que subsídios estão sendo oferecidos acima dos limites autorizados para a formação desses estoques.

Somente a Índia criou um programa de gastos adicionais de US$ 20 bilhões por ano para trigo e arroz, alegando razões de segurança alimentar. Agora, o país quer obter uma “cláusula de paz” na OMC, segundo a qual os parceiros comerciais não contestariam os subsídios que ultrapassassem os limites autorizados pela entidade para o país. Questionado por Estados Unidos, Canadá e Paquistão, os indianos disseram que sua nova “Food Security Bill” ainda não foi implementada e, por isso, não se pode falar em reflexos sobre o mercado. A Tailândia, por sua vez, tem um esquema de subsídios para arroz e para formação de estoques. Os tailandeses querem liderar os embarques globais de arroz.

O Paquistão, terceiro maior exportador do cereal, foi o primeiro a reclamar, com o argumento de que tem milhões de produtores que não recebem subsídios. Já a China, com uma enorme indústria têxtil, importa grandes volumes de algodão e armazena boa parte. Os Estados Unidos temem que os chineses possam se tornar um vendedor mais ativo de suas reservas em 2014, o que poderia afetar os embarques americanos. No Comitê de Agricultura da OMC, o Brasil também foi questionado pelos Estados Unidos sobre eventuais mudanças no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com resposta negativa.

Fonte: Valor Econômico
Federarroz contesta dados da Conab
Desafios climáticos impulsionam investimento em irrig...
RS conclui semeadura de arroz com foco na recuperação...
© 2025 - Associação dos Arrozeiros de Alegrete - Todos os direitos Reservados