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Henrique Dornelles considera tecnologia gaúcha entre as melhores do mundo

Henrique Dornelles considera tecnologia gaúcha entre as melhores do mundo 

Convidado pelo Serviço Nacional de Aprendizado Rural (Senar) e Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul), o engenheiro-mecânico Henrique Osório Dornelles, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) realizou uma visita técnica à Austrália e Nova Zelândia em novembro. A viagem aconteceu entre os dias 2 e 21 de novembro e contou com visitas às lavouras e sistemas de produção australianos.

O dirigente arrozeiro considerou importante a parceria entre as entidades e a oportunidade gerada para que estes conhecimentos sejam repassados ao setor. Para Dornelles, a viagem serviu para ratificar a posição de que a qualidade do arroz brasileiro e que seus sistemas de produção estão entre os melhores do mundo, pela similaridade das tecnologias aplicadas e boas práticas agrícolas, bem como de que o Brasil tem algumas das mais modernas indústrias do planeta.

Na Austrália, o arroz é a principal cultura agrícola alimentar. A Agência das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO/ONU) projeta naquele país a produção aproximada de 1,08 milhão de toneladas de arroz na temporada 2012/13 e média de 8,2 toneladas por hectare (segunda maior do mundo, atrás do Egito). O Rio Grande do Sul tem a maior produtividade brasileira: cerca de 7,5 toneladas/ha.

A Austrália exporta a maior parte de sua produção, especialmente ao Japão, Europa, África e Ásia, com preços acima da média do mercado mundial. Segundo Henrique Dornelles, os australianos conseguiram com os clientes algo que os gaúchos perseguem: demonstrar a qualidade superior de seu grão, o que assegura a valorização, e não se preocupam com as cotações referenciais da Tailândia ou Vietnã. “Isso reforça a certeza de que podemos buscar um posicionamento importante e valorizado do nosso arroz no mercado internacional em ações conjuntas com o governo e iniciativas como as da Apex-Brasil”, afirma.

TECNOLOGIA – Algumas experiências australianas, como o check-list foram utilizadas no Rio Grande do Sul pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) na elaboração do Projeto 10, aplicado em grande escala pela lavoura gaúcha. “A tecnologia usada na Austrália é praticamente a mesma nossa, com a diferença que tem índice de radiação maior até do que os de Uruguaiana e um solo rico em potássio, o que eleva a produtividade média para até 10 toneladas em áreas extensas”, revela. Segundo ele, esta equiparação tecnológica mostra que o RS está no caminho certo da sustentabilidade e para ampliar sua presença no mercado internacional.

“Em visita aos centros tecnológicos, percebemos que a posição dos australianos é a de que haverá espaço para o crescimento de nichos de mercado para alimentos orgânicos e que isso é muito bom, mas quem alimentará o mundo serão as lavouras de alto potencial produtivo, que adotem boas práticas agrícolas, como é o caso da orizicultura gaúcha e também daquele país”, reforça Henrique Dornelles. Cita como exemplo a rotação de culturas em áreas arrozeiras que vem sendo viabilizada nos últimos anos pela evolução tecnológica e das práticas agrícolas. “Lá, eles não têm problema de arroz vermelho, pois com a rotação levam até cinco anos para voltar ao mesmo corte de lavoura”, exemplifica.

Fonte: Federarroz

 

 

 

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