Para manter o preço, com produção baixa, o agricultor recebe subsídios, que custam ao governo 250 bilhões de ienes ao ano – US$ 2,5 bilhões
Ao reformar o sistema de proteção comercial e de subsídios à agricultura, sobretudo à produção de arroz em terrenos de um hectare, o governo de Shinzo Abe dará o sinal efetivo do compromisso do Japão com as negociações da Parceria Transpacífico (TPP). O anúncio está programado para setembro, quando será disparada a terceira flecha da Abenomics – o conjunto de reformas estruturais para aumentar a competitividade japonesa. Mexer na tradicional cultura do arroz, porém, exigirá coragem política do governo de Abe. O Japão aderiu ao TPP em julho de 2013. Esse processo de liberalização e regulação do comércio entre 14 países, liderados pelos Estados Unidos, estava em marcha desde 2011.
A adesão tardia é interpretada como um meio de o gabinete de Abe trazer pressões externas sobre setores políticos que resistem às reformas previstas em seu plano. A reforma agrícola imaginada por Abe prevê o desmonte do sistema de subsídios e de proteção comercial vigente há pelo menos 40 anos para o setor e a permissão para corporações industriais e financeiras entrarem no agronegócio.
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