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Molion diz que previsões de super El Niño não são confiáveis

O professor Luis Carlos Baldicero Molion, garante que haverá chuva abundante apenas em três meses antes do verão. Julho, agosto e outubro e alertou: “segurem a água, porque no verão choverá menos novamente”.

Luis Carlos Molion, foi por muitos anos pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais diretor da área de ciências espaciais e atmosféricas em 1985 e diretor associado em 1986, ano em que co-coordenou um projeto de pesquisa sobre a Amazônia em parceria com cientistas da NASA.

Foi diretor da Fundação para Estudos Avançados no Trópico Úmido em Manaus, professor palestrante convidado da Western Michigan University de 15 a 30 de janeiro de 2001,e delegado do Brasil na 15ª reunião da Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial em 2010. É Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas.

Em sua participação no evento, tendo como moderador o empresário do agro Gilberto Pilecco, o palestrante deixou claro que a produção é de alto risco porque o solo é possível controlar,como plantar, mas o clima não.

Observou que ocorrem ciclos de 20 a 30 anos de aquecimento, como foi de 1916 a 1945 em que se registraram as temperaturas mais elevadas até hoje, na década de 30.

Depois veio um período de uma frequência muito grande de geadas severas no Rio Grande do Sul que culminou com a grande geada de 1975 que acabou com o café no norte do Paraná. Mais tarde, um outro ciclo, de 1976 a 2005 de aquecimento que está sendo atribuído ao ser humano queimando petróleo e carvão mineral, liberando CO2 para atmosfera,o que é perfeitamente natural,comentou.

Agora, a partir de 2006, entramos num novo ciclo de resfriamento que deverá durar até o ano de 2034 e 2035 em que obviamente vamos ter um clima semelhante aquele do período de 1945 a 1975 mas não vai ser tão frio em média por conta que os oceanos hoje estão mais aquecidos, mas vamos ter, sim, uma frequência maior de geadas durante o inverno, principalmente no Rio Grande do Sul, Paraguai, Uruguai, parte da Argentina e é claro, Estados Unidos, Europa e China.

Haverá verões mais secos, daí é preciso preparar-se e começar a coletar água para quando chegar nesse período até março em que vai haver essa redução de chuva, haver água suficiente para continuar essa tarefa que não vive sem água que é a agricultura.

Disse o pesquisador também que nesse período não vamos ter El Ninos fortes porque a tendência do Oceano Pacífico é de permanecer próximo da neutralidade e a atmosfera não vai responder à mudança da água do Pacífico.

E se ela não responde, então não tem impacto com relação às chuvas. O que vai predominar são as frentes frias, massas de ar polar que vão subir durante o ano todo, trazendo chuva, reduzindo em alguns períodos para esta região e chovendo mais no norte e nordeste do País.

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