Neste cenário de baixa oferta em pleno período de colheita, indústrias gaúchas precisam pagar valor ligeiramente maior pelos lotes de arroz da nova safra
Com a prioridade na colheita, poucos orizicultores ofertam lotes de arroz e, com isso, o preço do casca está firme. Outros produtores preferem vender a soja e o boi para “fazer caixa”, em detrimento do cereal. Ainda há aqueles que afirmam ter acesso ao EGF (Empréstimo do Governo Federal), sem necessidade de venda imediata. Segundo pesquisadores do Cepea, muitos ainda estão preocupados com a qualidade do grão colhido, devido à instabilidade climática desde o plantio no Rio Grande do Sul. Neste cenário de baixa oferta em pleno período de colheita, indústrias gaúchas precisam pagar valor ligeiramente maior pelos lotes de arroz da nova safra. Entre 25 de março e 1º de abril, o Indicador Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias-BM&FBovespa (Rio Grande do Sul, 58% grãos inteiros) subiu 0,8%, fechando a R$ 34,01/sc de 50 kg na segunda-feira, 1º. Mesmo assim, em março, o Indicador acumulou queda de 1,28%.
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