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Preços agrícolas devem continuar em queda nos próximos dois anos, diz FAO

Segundo o estudo, a demanda por produtos agrícolas se manterá firme, mas deve se expandir a taxas menores nos próximos dez anos em relação à década passada

A recente queda verificada nos preços das principais culturas agrícolas deve continuar nos próximos dois anos, quando ocorrerá uma estabilização das cotações, acima dos níveis registrados antes da crise de 2008, de acordo com relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado nesta sexta, dia 11.

– Os mercados agrícolas estão retomando condições mais liquidadas, após um período de preços excepcionalmente altos. Isso tem sido acompanhado por governos que mostram contenção no uso de medidas comerciais – disse o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría.

– Prevemos que os preços dos cereais vão diminuir, pelo menos nos próximos dois anos. Já a perspectiva é diferente para carnes, mercados em que temos uma crescente demanda – disse o diretor geral da FAO, José Graziano.

Segundo o estudo, a demanda por produtos agrícolas se manterá firme, mas deve se expandir a taxas menores nos próximos dez anos em relação à década passada. Os cereais ainda são a principal fonte de alimentação das pessoas, mas a procura por produtos ricos em proteínas, gorduras e açúcar deve aumentar, com o crescimento da renda em diversos países.

Considerando essas mudanças no padrão alimentar global, e também o aumento da população mundial, FAO e OCDE afirmam que a produção de alimentos deve avançar nos próximos dez anos. Liderados por Ásia e América Latina, países emergentes devem responder por 75% do incremento da produção agrícola no período.

Grãos

A tendência é de queda, o que deve fortalecer a comercialização mundial. Os estoques devem aumentar, com destaque para os de arroz, que devem atingir níveis recordes na Ásia.

Oleaginosas

A área plantada ao redor do mundo continua a aumentar, embora a um ritmo mais lento. A demanda por óleos vegetais tem colocado os preços para cima.

Açúcar

Depois da fraqueza observada em 2013, as cotações devem se recuperar graças à demanda global. As exportações pelo Brasil, maior produtor, serão influenciadas pelo mercado de etanol.

Carnes

Os preços devem se manter acima das médias da última década graças às importações firmes por parte da América do Norte e da Ásia. Para a FAO, a carne de frango deve superar a suína e se tornar a proteína mais consumida pelo mundo nos próximos 10 anos.

Laticínios

Os preços recuaram após as máximas recentes por conta dos ganhos de produtividade nos principais produtores mundiais. A Índia superou a União Europeia e se tornou o maior produtor de leite, com exportações robustas de laticínios.

Biocombustíveis

Os níveis de produção e de consumo devem aumentar em até 50%. Os preços do etanol avançaram em linha com os do petróleo, enquanto que os do biodiesel acompanharam as cotações dos óleos vegetais.

Algodão

Os amplos estoques globais devem impulsionar a demanda, principalmente por conta dos preços baixos, que devem se recuperar somente em 2023.

Agência Estado

 

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