O Presidente do IRGA, Rodrigo Machado, realizou reunião com a Associação dos Arrozeiros de Alegrete, na manhã desta quinta-feira. O encontro foi na sede da entidade, com a coordenação do Presidente Gustavo Thompson Flores, juntamente com a diretoria, bem como lideranças do agro e tecnicos, além de membros do IRGA na região.
A reunião foi de trabalho. O Presidente relatou sobre a gestão do IRGA, investimento, quadro e contingenciamento de repasses, bem como a valorização dos servidores e a pesquisa dentro do órgão. Rodrigo Machado disse que a redução das alíquotas do ICMs teve impacto no reajuste para os servidores, mas que até o final do ano a tendência é de que haja uma equalização.
“Nosso objetivo é que os associados é que definam os investimentos do IRGA. Acontece que os funcionários do IRGA não estão vinculados como os demais servidores, porque há um orçamento próprio. Então há defasagem”, admitiu.
Ele ainda adiantou que haverá mudança para mudar o básico, exatamente por ter receita própria. Há setores do agro que defendem que o IRGA seja independente, porque os recursos são oriundos da lavoura e não deveria estar no caixa do Estado.
Outra pauta dos arrozeiros é com relação as outorgas de lavouras. Também há produtores que alegam que apenas o setor orizícola é quem mantém uma taxa específica o que não acontece com nenhum outro segmento do agronegócio.
Atualmente um dos debates do IRGA e produtores é a defasagem salarial, uma vez que muitos tecnicos abandonaram a instituição sendo atraídos por gigantes da pesquisa, o que poderá em curto prazo comprometer o acervo da de conhecimento e patrimônio intelectual e tecnologia que o RS detém. “Estamos buscando trazer o IRGA para a rota novamente. Isto não é tão fácil, mas estamos sempre com esta meta muito claro”, enfatizou Rodrigo.