Reunião na Aneel discute alternativas às dificuldades de fornecimento de energia na Região Sul do RS
Encontro entre representantes dos arrozeiros e diretor-geral da agência foi intermediada pelo gabinete da senadora Ana Amélia (PP-RS)
Em reunião intermediada pelo gabinete da senadora Ana Amélia (PP-RS), na tarde desta quinta-feira (9), na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foram cobradas soluções às dificuldades no fornecimento de energia na região Sul do Estado. O problemas, além de afetarem o sistema de irrigação e secagem, queimam equipamentos, aumentam os custos e causam prejuízos aos arrozeiros.
Participaram da reunião o presidente da Federação das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, o conselheiro fiscal da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Fabio Avancini Rodrigues, o diretor-presidente do Grupo CEEE, Gerson Carrion de Oliveira. Eles foram recebidos pelo diretor-geral substituto da Aneel, Andre Pepitone da Nóbrega e integrantes da área técnica da Agência. A senadora Ana Amélia foi representada pela assessora parlamentar Bonina Almeida. Também compareceu o assessor do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS), Claudio Santa Catarina.
Conforme estimou o presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, cerca de 5% da produtividade na região Sul foi afetada em virtude das dificuldades no fornecimento de energia. Os cortes de energia e as oscilações de tensão, disse o presidente, ocorrem diariamente em vários municípios, principalmente em Santa Vitória do Palmar, segundo maior produtor de arroz do país e responsável por 20% da produção no Rio Grande do Sul.
Entre os pedidos apresentados pelos representantes do setor produtivo estão a flexibilização da tarifa de ponta (energia usada no horário de ponta), que seja atenuada a cobrança de penalidade para quem utiliza índice superior a 5% da demanda contratada, a flexibilização do valor da tarifa por injeção de reativos na rede e o pagamentos dos equipamentos queimados. A médio e longo prazo, a cobrança é por mais investimentos.
Conforme informou o diretor-presidente substituto da Aneel, será exigido um cronograma detalhado das concessionárias (AES Sul, RGE e CEEE)em relação a ações para corrigir esse problema verificado há cerca de dez anos. Já em relação a medidas urgentes, disse que há sensibilidade da agência em relação ao problema e os pedidos serão submetidos à equipe técnica e à procuradoria jurídica da Aneel para que decisões sejam anunciadas.
Fonte: Assessoria de Imprensa