Enquanto o apetite pela soja, em especial da China, continuar insaciável, o grão permanecerá como a grande aposta da agricultura mundial. Se no Brasil o período é de colheita da safra 2013/2014, nos Estados Unidos, já se começa a falar do ciclo 2014/2015 que lá é semeado a partir de abril.
Por aqui, a preocupação é com os estragos que o clima poderá fazer na produção, já que há registros de perdas em algumas regiões do país – no Estado, também há relatos de prejuízos pontuais, mas a volta da chuva no momento crucial do desenvolvimento trouxe alívio. Entidades e consultorias, no entanto, já começam a revisar para baixo as estimativas de volume nacional batendo a casa de 90 milhões de toneladas – capaz de alçar os brasileiros à condição de maiores produtores mundiais da oleaginosa, batendo os americanos.
– Falta produto no mundo inteiro, os estoques estão apertados. É por isso que o mercado está muito forte – avalia Farias Toigo, da Capital Corretora, em relação aos preços que vêm sendo registrados na Bolsa de Chicago, referência mundial do preço do grão.