Planta geneticamente modificada praticamente não emite gás metano durante crescimento
O arroz é um alimento básico para mais de metade da população mundial. Porém, as plantações do grão também emitem metano, um dos gases responsáveis pelo efeito estufa. De acordo com uma pesquisa publicada na última edição revista científica Nature, os arrozais lançam, por ano, até 100 milhões de toneladas do gás na atmosfera. Diante desse fato e face ao aumento da população global, que deve chegar perto dos 10 bilhões de habitantes em 2050, o desafio de alimentar o mundo em consonância com práticas sustentáveis se torna cada vez mais complexo. Entretanto, a biotecnologia, mais uma vez, traz uma alternativa de solução para essa questão.
Por meio da adição de um único gene, pesquisadores desenvolveram um arroz transgênico que praticamente não emite metano durante o processo de crescimento. Além disso, a planta geneticamente modificada (GM) também tem mais amido, característica que a torna ainda mais interessante do ponto de vista nutricional e industrial, por conta da geração de biomassa para a produção de energia. Para a diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, a tendência da transgenia é agregar cada vez mais valor a seus produtos. “A primeira geração de plantas transgênicas expressa características agronômicas, entretanto, as pesquisas apontam que, em um futuro próximo, poderemos contar com alimentos cuja produção causa cada vez menor impacto no meio ambiente, a exemplo deste arroz”.
http://www.agrolink.com.br/culturas/arroz/noticia/arroz-transgenico-ajuda-a-combater-efeito-estufa_222064.html