Na quarta-feira (08) acorreu a Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Estado, por proposição da Deputada Ane Ortiz para debater algumas das demandas e gargalos do setor orizícola.
Resumo do posicionamento da Presidente Fátima Marchezan na tribuna em linhas gerais:
Sobram diagnósticos excelentes, mas já são várias audiências e até agora nada de concreto! Os parlamentares da assembleia gaúcha serão mais eficientes que os de Brasília? Se estamos pedindo o retorno da CDO para o Irga… Qual o sentido do Irga continuar sendo gerido por um Estado inoperante e que não valoriza a pesquisa e o setor orizicola que mantém a metade Sul do Estado? Os produtores sabem que um dos caminhos para ter fluxo de caixa é a diversificação mas pensemos nas consequências sociais e econômicas para os municípios da metade Sul, já que a lavoura de arroz emprega muito mais que a soja e a pecuária. E por fim, vamos continuar até quando exportando arroz quebrado e deixando de agregar valor? Onde está o incentivo para produzir os derivados? Se o consumo do grão está reduzido, por que não criar APLs e nos Municípios maiores produtores e incrementar o consumo pelos derivados? Obrigada às entidades, parlamentares, governantes, lideranças, produtores que se fizeram presentes, participaram da organização e condução da audiência.
