Federarroz destaca resiliência do arroz frente a condições climáticas adversas, com previsão de até 940 mil hectares plantados
No Rio Grande do Sul, a safra de arroz promete boa produção apesar dos desafios climáticos enfrentados, contrastando com as perdas na lavoura de soja devido à estiagem.
A informação foi divulgada nesta segunda-feira (10 de fevereiro de 2025) por Andre Matos, diretor Técnico da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz).
Ele destacou que, embora a semeadura do arroz tenha sido impactada por condições climáticas adversas, especialmente na Zona Sul do estado, a cultura mostrou-se resiliente.
Durante a última primavera, a semeadura do arroz enfrentou chuvas intensas, levando a um plantio mais tardio do que o habitual.
Em municípios como Pelotas e Santa Vitória do Palmar, apenas cerca de 60% da área prevista foi semeada até o final de outubro, uma redução significativa em comparação com os mais de 90% habituais.
A região Central do estado também registrou excesso de chuvas, afetando o cronograma de plantio. No entanto, com a melhora do clima em janeiro, especialmente na metade final da fase reprodutiva da planta, as expectativas para a cultura do arroz começaram a melhorar.
Ainda é cedo para discutir a produtividade da safra, pois muitas lavouras estão no estágio de enchimento de grãos.
Contudo, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) está finalizando os números da safra, que deve confirmar entre 930 e 940 mil hectares plantados no estado.
A Abertura Oficial da Colheita, que ocorrerá entre 18 e 20 de fevereiro de 2025 em Capão do Leão, trará mais detalhes sobre as expectativas para a safra.