Decisão foi tomada após reunião de entidades do setor arrozeiro com a ministra Kátia Abreu
Conforme o presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, será feita também uma quantificação do endividamento do setor e avaliação dos resultados dos alongamentos dos custeios realizados até o momento após medida anunciada em junho com o Banco do Brasil. O dirigente considerou o resultado do encontro como um avanço para equacionar problemas estruturais dos arrozeiros. \”Saio com a clara impressão que a ministra está disposta a enfrentar desafios como a metodologia para definir os custos de produção\”, afirma.
Dornelles salienta que o aumento descontrolado dos custos de produção foi objeto de debate e que a discussão será tema do grupo. O presidente da Federarroz revelou que a ministra informou que o arroz é um produto estratégico para a segurança alimentar do país especialmente pela qualidade do grão produzido principalmente no Rio Grande do Sul. \”Há um convencimento do ministério destes problemas e há uma visualização de que não podemos ficar a mercê de outros mercados para fornecimento de alimentação para a população brasileira\”, reforça.
Sobre o valor de R$ 29,67 para o preço mínimo da saca de 50 quilos de arroz, Dornelles afirma que Kátia Abreu não ratificou este número e que deixou aberto espaço para diálogo no sentido de buscar um valor mais condizente com a realidade dos produtores. O objetivo das entidades com a insistência na questão do preço mínimo e atacar os custos de produção do arroz.