Com a onda de calor, a face mais evidente das interrupções no abastecimento de energia aparece nas cidades, como o apagão que atingiu parte do Estado ontem.
Mas o campo também sofre com falhas de eletricidade – por diferentes motivos. Os efeitos são sentidos por setores distintos e igualmente importantes. Produtores de arroz, que dependem do funcionamento dos equipamentos de irrigação para garantir os bons resultados da lavoura, vêm tendo impacto na produtividade por conta de problemas no serviço.
Os relatos eram tantos que o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros, Henrique Dornelles, cobrou providências do Operador Nacional do Sistema Elétrico e também da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado. Nesta semana, Dornelles, que é produtor em Alegrete, tem sentido o impacto na pele, depois que a queda de postes levou à interrupção no fornecimento de eletricidade.
– Vou para o segundo dia sem energia. Isso pode comprometer toda a lavoura – contou, ontem.
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