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Federarroz quer garantir energia para a irrigação das lavouras

Depois de uma temporada com perdas por falhas na distribuição,

a entidade quer garantias das concessionárias de energia elétrica.

O período de irrigação já iniciou para uma parte significativa das lavouras de arroz do Rio Grande do Sul. Temendo novos prejuízos por deficiências no sistema e na manutenção das redes, os rizicultores se mobilizam para buscar informações com as concessionárias de energia elétrica das regiões produtoras sobre seus planos para a safra 2014/15. Duas reuniões foram agendadas com as empresas pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do estado (Farsul), por intermédio da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Agergs).

O primeiro encontro acontecerá no dia 28 de novembro, às 11h, com dirigentes e técnicos da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). No dia três de dezembro, às 10h, será a vez dos produtores se reunirem com representantes da AES Sul – Distribuidora Gaúcha de Energia. As reuniões acontecerão na sede da Agergs. O diretor financeiro da Federarroz, Gustavo Thompson Flores, que também é vice-presidente do Conselho de Consumidores da AES Sul, coordena as gestões por parte dos arrozeiros gaúchos na área de abastecimento de energia elétrica.

Segundo ele, os encontros objetivam identificar os avanços realizados pelas distribuidoras após os problemas enfrentados na safra 2013/14, especialmente em Santa Vitória do Palmar (CEEE), Alegrete e Uruguaiana (AES Sul). Houve oscilação da tensão, demora no atendimento de demandas das lavouras pelas equipes de serviços e queima de equipamentos, que resultaram em prejuízos às lavouras. Thompson Flores explica que o atraso de dois ou três dias na irrigação por falta de energia pode comprometer o resultado de uma safra.

O presidente da Federarroz, Henrique Osório Dornelles, avalia esta ação como relevante para minimizar os problemas de abastecimento no campo. Os arrozeiros reconhecem que houve algumas melhorias ao longo de 2014, mas lembram que estas serão testadas de verdade somente neste verão. “Nessa época é preciso que as empresas tenham mais equipes disponíveis para o interior, especialmente na Fronteira Oeste onde muitos problemas foram registrados no ano passado pela demora no atendimento”, afirma. Na região a AES Sul instalou seis subestações que ajudaram a estabilizar a tensão, além de ter melhorado parcialmente as redes.

Arrozeiros da Zona Sul afirmam que é preciso investimentos nas redes de distribuição, especialmente nas regiões de Santa Vitória do Palmar, Chuí e Jaguarão. Gustavo Thompson Flores acredita que com boa vontade e investimentos pontuais as concessionárias podem minimizar os riscos de prejuízos à orizicultura por falha na distribuição de energia nesta temporada “Esperamos que as falhas tenham sido corrigidas e as empresas se organizado melhor para esta safra”, finaliza.

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