Diversas características das forrageiras tropicais favorecem sua utilização em Integração Lavoura-Pecuária (ILP) como: crescimento mais lento na fase inicial com menor competição com a cultura associada; maior tolerância à acidez e ao alumínio tóxico; sistema radicular mais profundo, que confere maior tolerância à seca e maior reciclagem de nutrientes; boa tolerância ao sombreamento apresentado por diversas cultivares.
Cada forrageira apresenta vários atributos agronômicos que possibilitam a escolha de locais mais apropriados para o cultivo. Os diferentes fatores ambientais afetam de forma diferenciada cada forrageira, sendo que alguns podem ser modificados ou corrigidos, de acordo com o objetivo do sistema de produção, como a correção e adubação, irrigação, semeadura e os ajustes no manejo.
Nos sistemas em áreas de Cerrado e outras regiões mais quentes, as forrageiras do gênero Brachiaria apresentam bons resultados na ILP e as mais comuns são: Brachiaria ruziziensis cv. Kennedy, B. decumbens cv. Basilisk, B. brizantha cvs. Marandu, Xaraés, BRS Piatã e, mais recentemente, a BRS Paiaguás. Já as cultivares B. humidicola, por apresentarem estabelecimento lento e qualidade de forragem inferior, raramente são utilizadas, sendo que em algumas condições são semeadas em cultivos com arroz.
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