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Foto: Reprodução FreeImages

Irga divulga novo prognóstico climático para o arroz

Depois das excessivas chuvas, o que esperar dos próximos meses? Veja a previsão para a precipitação no trimestre novembro, dezembro e janeiro.

As previsões de longo prazo ficam prejudicadas durante os períodos de Neutralidade climática e, por isso, se observam diferenças entre as previsões dos diversos modelos. Neste boletim, serão apresentados os resultados de dois modelos: o do INMET-UFPel e o  CFSv2-NOAA, os quais divergem um pouco na previsão da chuva para o próximo trimestre.

Novembro: é o mês em que os modelos mais divergem. O do INMET-UFPel prevê chuva dentro do normal na Metade Sul do Rio Grande do Sul, enquanto o modelo CFSv2-NOAA prevê chuvas entre 60 e 80mm acima do padrão normal para a região de fronteira com o Uruguai. As previsões já sinalizam redução na frequência e nos volumes das precipitações para a segunda metade do mês.

Dezembro: os dois modelos prevêm que as chuvas ficarão dentro da média climatológica.

Janeiro: em um primeiro momento, os mapas parecem divergir. No entanto, as anomalias de precipitação do modelo CFSv2-NOAA são dadas em milímetros por dia, ou seja, é necessário multiplicar o valor da legenda por 30 (30 dias). Dessa forma, verifica-se que as anomalias positivas de precipitação estão pouco acima da média, no máximo +30 mm. O que poderia se arriscar a dizer que as chuvas ficariam dentro de um padrão normal para janeiro.

Ao produtor, pode-se dizer que estas previsões não são satisfatórias, visto que não se pode dar certeza de quais serão as condições meteorológicas em janeiro e fevereiro, meses importantes para a obtenção de altas produtividades de arroz e de soja. O que se espera para os meses de verão, é que as chuvas ocorram de forma mais espaçada, que com as altas temperaturas do período, tendem a evaporar do solo mais rapidamente. O que não se descarta, é a ocorrência de períodos mais secos intercalados com períodos chuvosos, como ocorreu na safra passada. Diante de todas estas dúvidas com relação às previsões de longo prazo, ressalta-se a importância do acompanhamento da previsão do tempo e climática para os próximos meses.

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FONTE : IRGA, prognostico realizado por Jossana Cera – meteorologista, doutora em Engenharia Agrícola pela UFSM e consultora do Irga.

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