O pedido de reajuste para o preço mínimo do arroz – que promete ser atendido em breve – não deve preocupar o consumidor. Conforme o presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, o valor mínimo não tem impacto sobre o produto final:
– É um indicador, que mostra quando o governo deve intervir para garantir um preço que cubra os custos variáveis de produção.
É utilizado ainda para o cálculo do seguro agrícola e para projetos feitos com crédito oficial. E é aí que está um dos problemas. Muitos investimentos pretendidos por produtores acabam não sendo possíveis, porque se usa como referência um valor abaixo do praticado – hoje a saca é vendida entre R$ 33 e R$ 39. A diferença entre teto de receita e custos fica apertada para a liberação de crédito.
O preço mínimo, R$ 25,80, não é reajustado desde 2009. O pedido foi alta de 13,6%, embora a correção possa não ficar neste patamar.
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